Empresário que vende armas e munições é preso suspeito de sonegar R$ 14 milhões em impostos na Bahia
Empresário que vende armas e munições é preso de sonegar R$ 14 milhões em impostos na Bahia Polícia Civil Um empresário foi preso nesta terça-feira (2),...
Empresário que vende armas e munições é preso de sonegar R$ 14 milhões em impostos na Bahia Polícia Civil Um empresário foi preso nesta terça-feira (2), na cidade de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, durante a "Operação Fogo Cruzado", que investiga a sonegação de mais de R$ 14 milhões em impostos aos cofres estaduais por empresários do setor de comércio varejista de armas e munição. Segundo a Polícia Civil, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Irecê, Jussara e Coração de Maria. O empresário preso foi apontado como chefe do grupo criminoso. Ele não teve o nome revelado. Segundo a apuração, o grupo deixava de recolher Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) declarado aos cofres públicos no prazo legal e de forma continuada e se valia de diversas manobras para sonegar o tributo, a exemplo da sucessão empresarial fraudulenta e interposição fictícia de sócios e administradores. As investigações da Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e da Polícia Civil, identificaram a constituição fraudulenta de empresas vinculadas entre si, mediante “laranjas”, com a intenção de esconder o real proprietário e adiar o pagamento do imposto devido (ICMS) por tempo indeterminado, sem qualquer intenção de saldá-lo. 📲 Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Feira de Santana e região Veja os vídeos que estão em alta no g1 A força-tarefa investiga, ainda, a associação criminosa e estruturação de um esquema de lavagem de dinheiro da atividade ilícita através do comércio de joias, como atividade correlata a atividade delitiva. Intensificação de ações A Polícia Civil informou que uma força-tarefa intensificou as ações para combater fraudes tributárias e a prática de declarar o débito de ICMS e não repassar o imposto à Fazenda, de forma contumaz, o que configura crime contra a ordem tributária, e que muitas vezes serve apenas para dissimular fraudes ainda mais graves. De acordo com a polícia, estas práticas criminosas causam graves danos à coletividade, especialmente considerando que o imposto foi efetivamente pago pelos consumidores e não repassado aos cofres públicos, resultando em perda de receitas necessárias às políticas públicas e serviços públicos essenciais para a população. A força-tarefa de combate à sonegação fiscal é composta pelo Grupo Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf) do MPBa, Inspetoria Fazendária de Inteligência e Pesquisa (Infip) da Sefaz e pelo Núcleo Especializado no combate aos Crimes Econômicos e contra a Ordem Tributária (Necot/Draco), da Polícia Civil da Bahia. LEIA TAMBÉM: Suspeito de integrar grupo que enviou ao menos oito toneladas de cocaínas para Europa é preso em mansão na Bahia Justiça prorroga prisão dos sete suspeitos investigados por fraudes fundiárias e lavagem de dinheiro Homem é esfaqueado no peito e morre em bar no norte da Bahia Veja mais notícias de Feira de Santana e região. Assista aos vídeos do g1 e TV Subaé 💻